Medições em campo com emissão de laudo técnico e ART.
Atendemos SPDA, transformadores e equipamentos de média tensão.
Ensaios Elétricos com Laudo Técnico e ART – Atendemos todo o RJ
A KRA2Energia executa ensaios elétricos com laudo técnico e ART, conforme a NBR 5419 e demais normas aplicáveis, com atendimento rápido e confiável em todo o estado do Rio de Janeiro.
Realizamos medições em campo com equipe técnica especializada, equipamentos calibrados e emissão de documentação completa para atender fiscalizações, regularizações e projetos de adequação..
O que fazemos por você:
⚡ Medição da Resistividade do Solo com sondagem elétrica vertical e interpretação técnica
⚡ Teste de Continuidade de Aterramento, atendendo SPDA e equipotencialização
⚡ Verificação das Armaduras – Continuidade elétrica conforme Anexo F da NBR 5419
⚡ Ensaio de Isolação Elétrica em EPIs e EPCs, garantindo segurança em equipamentos de proteção
⚡ Ensaio de Equipamentos de Média Tensão, como disjuntores, relés e transformadores
⚡ Testes com Megger e Hipot, para avaliação de resistência de isolamento
⚡ Laudos Técnicos com ART, assinados por engenheiro eletricista habilitado
⚡ Avaliação da Condição Operacional de sistemas elétricos e de proteção
Mais do que exigência legal, os ensaios são garantia de segurança e funcionalidade.
Com os ensaios da KRA2Energia, você antecipa falhas, reduz riscos operacionais e comprova a conformidade técnica da sua instalação.
Todos os serviços são realizados por profissionais experientes, com laudos claros, imagens de medição (quando aplicável), ART e recomendações objetivas para correção de não conformidades.
DETALHAMENTO TÉCNICO
Resistividade do Solo | Estratificação e Modelagem Geofísica | Sondagem Elétrica Vertical (SEV)
O ensaio de resistividade do solo tem como objetivo a modelagem geoelétrica em um sistema unidimensional (1D), composto por camadas horizontais, paralelas e planas.
A Sondagem Elétrica Vertical (SEV) permite investigar a variação vertical da resistividade do solo a partir de um único ponto na superfície, sendo especialmente indicada para o estudo de camadas rasas, com profundidades de até algumas dezenas de metros.
O método consiste na injeção de corrente elétrica no solo por meio de dois eletrodos de corrente e na medição da diferença de potencial resultante, utilizando dois eletrodos de tensão. Essa distribuição da corrente no subsolo possibilita estimar a resistividade das diferentes camadas.
O equipamento mais utilizado é o terrômetro com quatro hastes, adequado pela baixa corrente necessária para execução do ensaio.
A técnica mais comum é o arranjo de Wenner, que utiliza quatro hastes igualmente espaçadas com distâncias progressivas (1 m, 2 m, 4 m, 8 m, 16 m…), proporcionando maior profundidade de investigação.
Após os ensaios, os valores de resistividade (Ω·m) são inseridos em softwares específicos de modelagem geoelétrica, permitindo a inversão dos dados e a determinação da espessura e resistividade de cada camada do solo.
🔹 Teste do Eletrodo de Aterramento Não Natural
Verifica a integridade física e a continuidade elétrica do eletrodo de aterramento, disposto em anel (único arranjo permitido pela norma). Os trechos devem apresentar resistência elétrica semelhante, com valores próximos de Ω/m entre si.
🔹 Teste das Armaduras da Estrutura (Medição de Continuidade do SPDA)
Avalia se os componentes estruturais da edificação podem ser utilizados como elementos naturais do SPDA. Aplicável aos três subsistemas:
Captação: estruturas metálicas e telhas;
Descida: armaduras de aço dos pilares;
Aterramento: armaduras das vigas baldrame.
Segundo a NBR 5419:2015, para que um componente seja classificado como “elemento natural”, além da continuidade elétrica, ele deve ser instalado conforme critérios de durabilidade e atender às dimensões mínimas exigidas.
🔹 Teste dos Condutores de Equipotencialização
Confirma a continuidade das interligações equipotenciais:
Entre o BEP (Barra de Equipotencialização Principal) e os BEL’s (Barra de Equipotencialização Local);
Entre diferentes BEL’s entre si.
✅ Ensaio de Isolação Elétrica | Teste de Rigidez Dielétrica
O Ensaio de Isolação Elétrica tem como objetivo avaliar a capacidade dos materiais isolantes de suportar tensões superiores às da operação normal, garantindo a proteção contra choques elétricos.
Esse ensaio é aplicado em:
O método também é conhecido como teste de rigidez dielétrica e verifica se o isolamento mantém suas propriedades dielétricas sob tensões elevadas, conforme exigido por normas técnicas.
📘 Exigências conforme a NR10:
O que deve ser ensaiado:
Luva Isolante de Borracha;
Manga Isolante de Borracha;
Bastão e Vara de Manobra Isolante;
Calçado de Proteção Solado Isolante;
Estrado/Tapete Isolante de Borracha;
Ferramenta Manual Isolante;
Equipamentos com isolamento elétrico;
Capacete de Segurança;
Interruptor de circuito com carga;
Banqueta isolada;
Andaime isolado;
Plataforma isolada;
Cobertura protetora rígida;
Cobertura protetora flexível;
Tesoura Isolada LV;
Vara Telescópica;
Bastão de Salvamento;
Caminhão cesta aérea isolada;
Liner;
Detectores de tensão;
Escadas isolantes.
A corrosividade de um solo, também conhecida como corrosão do solo, pode ser definida como a capacidade do solo de gerar e desenvolver processos corrosivos em estruturas enterradas, com base em suas características físico-químicas.
Este processo de deterioração é geralmente espontâneo e contribui para a constante diminuição da durabilidade e desempenho de materiais metálicos.
Para garantir a qualidade e a durabilidade de estruturas metálicas enterradas no solo, é essencial estimar a corrosividade do solo por meio de estudos específicos. Dentre os estudos disponíveis sobre o assunto, destaca-se o Índice de Steinrath para análises químicas, um dos mais abrangentes. Esse índice baseia-se na determinação de sete parâmetros do solo: resistividade (ρ), potencial redox (EH), pH, teor de umidade e concentração de íons cloreto, sulfato e sulfeto.
O Estudo de Corrosividade do Solo compreende as seguintes etapas:
Coleta de amostras de solo (conforme NBR 9604);
Ensaios e análises das amostras coletadas, em laboratório (conforme NBR 7181, NBR 6458 e Método de Análise de Solo EMBRAPA);
Interpretação dos dados gerados nos ensaios em laboratório, por um grupo multidisciplinar de geólogos e engenheiros químicos;
Elaboração de Relatório Técnico (NBR 6181).