O ensaio tem como objetivo a modelagem geoelétrica do solo em um modelo unidimensional (1D), com camadas horizontais, planas e paralelas.
As Sondagens Elétricas Verticais (SEV’s) investigam a distribuição vertical do parâmetro de resistividade, visto de um ponto na superfície do solo, sendo adequadas para o estudo das camadas rasas do solo até a algumas dezenas de metros de profundidade.
O método consiste na injeção de correntes elétricas no solo por dois eletrodos de corrente, utilizando dois eletrodos de tensão para a medir as diferenças de potenciais produzidas no solo pela circulação da corrente injetada.
O equipamento mais utilizado para o ensaio é o terrometro com quatro hastes, devido a baixa injeção de corrente necessária para o teste.
A técnica mais comum é o arranjo de Wenner, que envolve o posicionamento de quatro hastes igualmente espaçadas, com intervalos em crescimento exponencial (1m, 2m, 4m, 8m, 16m…).
Após os ensaios, os valores da Resistividade do Solo (Ωm), são inseridos em modelos computacionais para a estratificação (inversão), resultando na altura de cada camada e sua respectiva resistividade.
Ensaio para a verificar a integridade física do eletrodo de aterramento.
O eletrodo de aterramento não natural, disposto em anel (único arranjo permitido), deve ter sua continuidade e integridade avaliadas, e seus trechos devem apresentar aproximadamente o mesmo valor de Ω/m entre eles.
Ensaio para verificar componentes como elementos Natural do SPDA.
Aplicado aos três subsistemas:
subsistema de captação: estruturas e telhas metálicas;
subsistema descida: armaduras de aço dos pilares de sustentação;
subsistema de aterramento: armaduras da viga baldrame.
Conforme a NBR 5419:2015, além da continuidade elétrica, um componente será considerado elemento Natural se for instalado de forma duradoura e seguir dimensões mínimas exigidas pela norma.
Ensaio aplicado para a confirmação da continuidade das interligações:
entre a BEP e BEL’s;
entre as BEL’s.
O Ensaio de Isolação Elétrica tem a função de analisar a capacidade isolante do equipamento e verificar o nível de proteção do usuário contra choques elétricos. Esse ensaio é realizado em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), dispositivos, ferramentas e equipamentos com isolamento elétrico.
Pela Portaria 598/04, NR10, temos:
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.
10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo às especificações do fabricante, aos procedimentos da empresa e, na ausência desses, anualmente.
A corrosividade de um solo, também conhecida como corrosão do solo, pode ser definida como a capacidade do solo de gerar e desenvolver processos corrosivos em estruturas enterradas, com base em suas características físico-químicas.
Este processo de deterioração é geralmente espontâneo e contribui para a constante diminuição da durabilidade e desempenho de materiais metálicos.
Para garantir a qualidade e a durabilidade de estruturas metálicas enterradas no solo, é essencial estimar a corrosividade do solo por meio de estudos específicos. Dentre os estudos disponíveis sobre o assunto, destaca-se o Índice de Steinrath para análises químicas, um dos mais abrangentes. Esse índice baseia-se na determinação de sete parâmetros do solo: resistividade (ρ), potencial redox (EH), pH, teor de umidade e concentração de íons cloreto, sulfato e sulfeto.
O Estudo de Corrosividade do Solo compreende as seguintes etapas:
Coleta de amostras de solo (conforme NBR 9604);
Ensaios e análises das amostras coletadas, em laboratório (conforme NBR 7181, NBR 6458 e Método de Análise de Solo EMBRAPA);
Interpretação dos dados gerados nos ensaios em laboratório, por um grupo multidisciplinar de geólogos e engenheiros químicos;
Elaboração de Relatório Técnico (NBR 6181).