CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA
BANCO DE CAPACITORES
SOMOS ESPECIALISTAS EM:
- Projeto e Instalação de Banco de Capacitores;
- Correção do fator de potência (FP);
- Eliminação da Multa sobre Reativo na conta de energia;
- Manutenção de Banco de Capacitores;
- Implementação de bancos automáticos, semi -automático e fixos;
- Controladores por meio de telemetria.
DETALHAMENTO TÉCNICO
Para compreender o Fator de Potência, é crucial primeiro definir as potências associadas ao seu conceito: Potência Aparente, Potência Ativa e Potência Reativa.
- Potência Aparente (kVA): é a “soma vetorial” da Potência Ativa (kW) e a Potência Reativa (kVAr). Representa a Potência Total fornecida pela concessionária à edificação;
- Potência Ativa (kW): é a potência efetivamente utilizada pelos equipamentos para realizar trabalho, ou seja, é a potência utilizada na conversão de energia elétrica em mecânica, térmica etc.;
- Potência Reativa (kVAr): é a potência utilizada na manutenção dos campos eletromagnéticos nas estruturas das cargas capacitivas e indutivas, como motores de indução e sem realizar trabalho efetivo.
Uma analogia frequentemente utilizada para facilitar a compreensão dessas potências é a do copo de cerveja com colarinho. A Potência Aparente pode ser comparada à altura total do copo. A Potência Reativa seria representada pela espuma, ocupando espaço no copo, mas não contribuindo para saciar a sede. Por fim, a Potência Ativa é como o líquido, a parte mais essencial e que realmente satisfaz a sede.
De forma resumida, o Fator de Potência (FP) é uma medida que indica quanto da potência elétrica consumida está efetivamente sendo convertida em trabalho útil. Cargas como lâmpadas fluorescentes, transformadores em vazio ou com baixa carga, e motores de indução (comuns na indústria) tendem a causar baixo Fator de Potência.
A correção do Fator de Potência é necessária devido à resolução 414 da ANEEL, que estipula um FP mínimo de 0,92. Isso significa que o consumo de Potência Reativa deve ser no máximo 8% do Consumo Ativo. Valores abaixo de 0,92 ou um consumo de Energia Reativa superior a 8% resultarão em multas por Reativo Excessivo, conforme a fórmula [(0,92/0,80) – 1]. Vale notar que os consumidores do grupo B estão isentos dessa penalidade.
Como exemplo, um consumidor com um FP de 0,80 seria penalizado com uma multa de 15% sobre a parcela de seu Consumo Ativo (kWh).
Além da instalação de Bancos de Capacitores, que não é a única forma de correção do Fator de Potência (FP), outras abordagens incluem o aumento do consumo de energia ativa, o uso de motores síncronos superexcitados, capacitores estáticos, entre outras. Contudo, devido ao seu custo-benefício, a instalação de Bancos de Capacitores é considerada uma das melhores formas de correção.
O funcionamento de um Banco de Capacitores na correção do Fator de Potência baseia-se no conceito das cargas elétricas:
Cargas Indutivas (motores elétricos): Apresentam atraso da corrente elétrica em relação à tensão, resultando em um baixo Fator de Potência.
Cargas Capacitivas (bancos de capacitores): Geram um adiantamento da corrente elétrica em relação à tensão.
Os Bancos de Capacitores, equipamentos elétrico/eletrônicos com células capacitivas embarcadas, atuam adicionando cargas capacitivas à rede. Isso compensa a defasagem entre tensão e corrente, ajustando o Fator de Potência para o patamar desejado (≥ 0,92).
Existem três tipos de Bancos de Capacitores, podendo ser utilizados individualmente ou em conjunto:
Fixo: Injeta a totalidade da potência de kVAr do banco durante sua operação. Sua potência máxima é limitada à potência do transformador que alimenta a rede secundária.
Semiautomático: Injeta a totalidade da capacidade de kVAr do banco em horários programados.
Automático: Injeta a necessidade exata de kVAr, até o limite máximo da capacidade do banco, no sistema, quando necessário.