KRA2 ENERGIA

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CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA

BANCO DE CAPACITORES

SOMOS ESPECIALISTAS EM: 
  • Projeto e Instalação de Banco de Capacitores;
  • Correção do fator de potência (FP);
  • Eliminação da Multa sobre Reativo na conta de energia;
  • Manutenção de Banco de Capacitores;
  • Implementação de bancos automáticos, semi -automático e fixos;
  • Controladores por meio de telemetria.
DETALHAMENTO TÉCNICO

Para compreender o Fator de Potência, é crucial primeiro definir as potências associadas ao seu conceito: Potência Aparente, Potência Ativa e Potência Reativa.

  • Potência Aparente (kVA): é a “soma vetorial” da Potência Ativa (kW) e a Potência Reativa (kVAr). Representa a Potência Total fornecida pela concessionária à edificação;
  • Potência Ativa (kW): é a potência efetivamente utilizada pelos equipamentos para realizar trabalho, ou seja, é a potência utilizada na conversão de energia elétrica em mecânica, térmica etc.;
  • Potência Reativa (kVAr): é a potência utilizada na manutenção dos campos eletromagnéticos nas estruturas das cargas capacitivas e indutivas, como motores de indução e sem realizar trabalho efetivo.

Uma analogia frequentemente utilizada para facilitar a compreensão dessas potências é a do copo de cerveja com colarinho. A Potência Aparente pode ser comparada à altura total do copo. A Potência Reativa seria representada pela espuma, ocupando espaço no copo, mas não contribuindo para saciar a sede. Por fim, a Potência Ativa é como o líquido, a parte mais essencial e que realmente satisfaz a sede.

De forma resumida, o Fator de Potência (FP) é uma medida que indica quanto da potência elétrica consumida está efetivamente sendo convertida em trabalho útil. Cargas como lâmpadas fluorescentes, transformadores em vazio ou com baixa carga, e motores de indução (comuns na indústria) tendem a causar baixo Fator de Potência.

A correção do Fator de Potência é necessária devido à resolução 414 da ANEEL, que estipula um FP mínimo de 0,92. Isso significa que o consumo de Potência Reativa deve ser no máximo 8% do Consumo Ativo. Valores abaixo de 0,92 ou um consumo de Energia Reativa superior a 8% resultarão em multas por Reativo Excessivo, conforme a fórmula [(0,92/0,80) – 1]. Vale notar que os consumidores do grupo B estão isentos dessa penalidade.

Como exemplo, um consumidor com um FP de 0,80 seria penalizado com uma multa de 15% sobre a parcela de seu Consumo Ativo (kWh).

Além da instalação de Bancos de Capacitores, que não é a única forma de correção do Fator de Potência (FP), outras abordagens incluem o aumento do consumo de energia ativa, o uso de motores síncronos superexcitados, capacitores estáticos, entre outras. Contudo, devido ao seu custo-benefício, a instalação de Bancos de Capacitores é considerada uma das melhores formas de correção.

O funcionamento de um Banco de Capacitores na correção do Fator de Potência baseia-se no conceito das cargas elétricas:

  1. Cargas Indutivas (motores elétricos): Apresentam atraso da corrente elétrica em relação à tensão, resultando em um baixo Fator de Potência.

  2. Cargas Capacitivas (bancos de capacitores): Geram um adiantamento da corrente elétrica em relação à tensão.

Os Bancos de Capacitores, equipamentos elétrico/eletrônicos com células capacitivas embarcadas, atuam adicionando cargas capacitivas à rede. Isso compensa a defasagem entre tensão e corrente, ajustando o Fator de Potência para o patamar desejado (≥ 0,92).

Existem três tipos de Bancos de Capacitores, podendo ser utilizados individualmente ou em conjunto:

  1. Fixo: Injeta a totalidade da potência de kVAr do banco durante sua operação. Sua potência máxima é limitada à potência do transformador que alimenta a rede secundária.

  2. Semiautomático: Injeta a totalidade da capacidade de kVAr do banco em horários programados.

  3. Automático: Injeta a necessidade exata de kVAr, até o limite máximo da capacidade do banco, no sistema, quando necessário.

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