KRA2 ENERGIA

aterramento-eletrico

ATERRAMENTO ELÉTRICO

ELETRODO/MALHA DE ATERRAMENTO

EQUIPOTEMCIALIZAÇÃO

ATERRAMENTO ELÉTRICO | EQUIPOTENCIALIZAÇÃO | LAUDO DE ATERRAMENTO
  • Elaboração Laudos e Projetos de Aterramento Elétrico;
  • Adequação à norma NBR 5410:2008;
  • Equipotencialização Elétrica;
  • Instalação, Inspeção, Manutenção e Adequação do Sistema de Aterramento Elétrico;
  • Elaboração de Relatório Técnico de “Não Conformidades” e de “Validação” do Aterramento Elétrico;
  • Ensaio de “Resistividade do Solo” (Sondagem Elétrica Vertical | NBR 7117-1);
  • Estratificação de solo (Modelagem | NBR 7117-1);
  • Ensaio de “Continuidade Elétrica” do Eletrodo de Aterramento;
  • Determinação do Esquema de Aterramento (NR10).
DETALHAMENTO TÉCNICO

Aterramento Elétrico: é a ligação intencional de massas (carcaças metálicas com circuitos eletroeletrônicos embarcados) e de elementos condutores estranhos à instalação ao eletrodo de aterramento, visando obter a menor diferença de potêncial possível.

Equipotencialização Elétrica: é a ligação das massas e de elementos condutores estranhos à instalação, com o objetivo intencional de obter o  mesmo  potencial entre eles, podendo estar em um potencial diferente em relação ao eletrodo de aterramento (não interligado ao eletrodo de aterramento).

Eletrodo e Aterramento: arranjo metálico sob a edificação e em contato com o solo, tendo como função básica, independente do esquema de aterramento, complementar o sistema de equipotencialização da edificação.

Aterramento Padrão (também chamado “incorretamente” de Funcional)

Ligação à terra do condutor Neutro, na origem da instalação, exigência da concessionária, e tem por objetivo:

  • Definir e estabilizar a tensão da instalação em relação à terra durante o funcionamento;
  • Limitar as sobretensões devidas a manobras, descargas atmosféricas e contatos acidentais com linhas de tensão mais elevada;
  • Fornecer um caminho de retorno da corrente de curto-circuito monofásica ou bifásica à terra ao sistema elétrico.

O Eletrodo de Aterramento Padrão pode ser classificado como diretamente aterrado; aterrado através de impedância (resistor ou reator); ou não aterrado.

Aterramento de Proteção

Ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação, com o objetivo de:

  • limitar o potencial entre massas, entre massas e elementos condutores estranhos à instalação, e entre os dois e a terra a um valor seguro sob condições normais e anormais de funcionamento;
  • Proporcionar às correntes de falta um caminho de retorno para terra de baixa impedância, de modo que o dispositivo de proteção possa atuar adequadamente.
Aterramento Funcional

Ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação, com o objetivo de:

  • limitar o potencial entre massas, entre massas e elementos condutores estranhos à instalação, e entre os dois e a terra a um valor seguro sob condições normais e anormais de funcionamento;
  • Proporcionar às correntes de falta um caminho de retorno para terra de baixa impedância, de modo que o dispositivo de proteção possa atuar adequadamente.
Aterramento Temporário

Equipamento de ligação elétrica efetiva, com baixa impedância intencional à terra, destinada a garantir e manter a equipotencialidade continuamente durante a intervenção na instalação elétrica, promovendo proteção aos trabalhadores contra energização acidental.

O Aterramento  do Padrão (Neutro Aterrado) não pode e nem deve, em hipótese alguma, ser usado como Aterramento de Proteção, pois não possui a capacidade técnica para atender a todos os objetivos de um Aterramento de Proteção.

Esquema de Aterramento | Simbologia: XY-Z

X: Na alimentação, Neutro em relação à Terra

T: Diretamente ligado a Terra

I: Isolado ou ligado através de impedância

Y: Massas, da instalação elétrica, em relação à Terra

T: Massas ligadas diretamente a terra

N: Massas ligadas diretamente ao ponto da alimentação aterrado (Neutro)

Z: Condutor Neutro x Proteção

S: Neutro e Proteção em condutores distintos (N+PE)

C: Neutro e Proteção num mesmo condutor (PEN)

ENSAIOS PARA O ESTUDO DO ELETRODO DE ATERRAMENTO

Toda edificação deve ter um sistema de Aterramento de Proteção, independente do Aterramento Funcional, que é obrigatório. Portanto, destaca-se a importância de um Projeto de Aterramento Elétrico em consonância com as normas vigentes.

O Projeto de Aterramento Elétrico deve contemplar, preferencialmente, um único sistema de proteção para toda a edificação, abrangendo a linha de energia, a linha de sinal e o SPDA.

LAUDO E RELATÓRIO TÉCNICO DE INSPEÇÃO

O Laudo de Aterramento Elétrico, é um documento técnico destinado a atestar a validação ou não do sistema, com base em normas específicas, dependendo de cada caso, tais como:

NBR 15749 (Malha de aterramento);

NBR 15751 (Aterramento de subestações);

NBR 14039 (Instalações elétricas de MT);

NBR 5410 (Instalações elétricas de BT);

NBR 5419:2015 (Subsistema de Aterramento-SPDA).

O Laudo de Aterramento Elétrico deve ser precedido pelo Relatório Técnico de Inspeção do Aterramento, no qual deve ser avaliado e constar em seu memorial descritivo os dados referentes ao:

  • Tipo;
  • Material;
  • Arranjo ou Geometria;
  • Continuidade Elétrica;
  • Verificação de Re ≥ l1, para eletrodos do subsistema de aterramento de um SPDA;
  • Existência de dispositivos de proteção contra choques elétricos;
  • Etc.

O Relatório Técnico de Inspeção do Aterramento deve ser finalizado com um cronograma de execução das Não Conformidades e/ou Manutenções a serem realizadas, observando o grau de risco de cada item para a determinação desse prazo.

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